Vik Muniz
Artista plástico brasileiro
Biografia de Vik Muniz
Vik Muniz (1961) é um
artista plástico brasileiro, fotógrafo e pintor, é conhecido por usar materiais
inusitados em suas obras, como lixo, açúcar e chocolate.
Vik Muniz (Vicente José de Oliveira Muniz) (1961) nasceu em São
Paulo, no dia 20 de dezembro de 1961. Formou-se em Publicidade na Fundação
Armando Álvares Penteado – FAAP, em São Paulo. Em 1983, mudou-se para Nova
York.
A partir de 1988, começou a desenvolver trabalhos que faziam uso
da percepção e representação de imagens usando diferentes técnicas, a partir de
materiais como o açúcar, chocolate, catchup, gel para cabelo e lixo. Naquele
mesmo ano, Vik Muniz criou desenhos de fotos que memorizou através da revista
americana Life. Muniz fotografou os desenhos e a partir de então, pintou-as
para conferir um ar de realidade original. A série de desenhos foi denominada
“The Best of Life”.
Vik Muniz fez trabalhos inusitados, como a cópia da Mona Lisa,
de Leonardo da Vinci, usando manteiga de amendoim e geleia, como matéria prima.
Com calda de chocolate, pintou o retrato do pai da psicanálise, Sigmund Freud.
Muniz também recriou muitos trabalhos do pintor francês Monet.
Em 2005, Vik lançou um livro denominado “Reflex - A Vik Muniz
Primer”, contendo uma coleção de fotos de seus trabalhos já expostos. Uma de
suas exposições mais comentadas foi denominada “Vik Muniz:Reflex”, realizada no
University of South Florida Contemporary Art Museum, também exposta no Seattle
Art Museum Contemporary e no Art Museum em Nova York.
O processo de trabalho de Vik Muniz consiste em compor imagens
com os materiais, normalmente perecíveis, sobre uma superfície e fotografá-las,
resultando no produto final de sua produção. As fotografias de Vik fazem parte
de acervos particulares e também de museus de Londres, Los Angeles, São Paulo e
Minas Gerais.
Em 2010, foi produzido um documentário intitulado “Lixo
Extraordinário” sobre o trabalho de Vik Muniz, com catadores de lixo de Duque
de Caxias, cidade localizada na área metropolitana do Rio de Janeiro. A
filmagem recebeu um prêmio no festival de Berlim na categoria Anistia
Internacional e no Festival de Sundance.
O artista também se dedicou a fazer trabalhos de maior porte. Um
deles foi uma série de Imagens das Nuvens, a partir da fumaça de um avião, e
outras feitas na terra, a partir do lixo.
No dia 7 de setembro de 2016, na abertura dos "Jogos
Paralímpicos Rio 2016", Vik Muniz, um dos diretores da cerimônia, criou
uma obra de arte formada por peças de um quebra-cabeça que eram levadas por
cada delegação, com o nome do país de um lado e a foto dos atletas do outro.
Cada peça era colocada no centro do palco do Maracanã, e com a colocação da
última peça, pelo artista, formou-se um enorme coração que começou a pulsar com
o uso de projeção de luzes. A obra de arte fez referência ao conceito central
da cerimônia resumido na frase: “O coração não conhece limites”.
O mais recente trabalho de Vik Muniz, são os 37 mosaicos que
decoram as paredes internas do novo trecho do metrô de Nova Iorque, que liga a
Rua 72 à Segunda Avenida. Inaugurado em dezembro de 2016, a obra, que durou
três anos para ser concluída, explora dos diversos tipos de frequentadores do
metrô de Nova Iorque.
Abertura da novela Passione
Montagem da imagem, novela Passione
Autoretrato Vik Muniz
John Lennon, grãos de café
Imagem feita com fotos garimpadas de albúns
Jardim Gramacho
Morte de Marat
Jackson Pollock
Banjo, novela Passione
Medusa, molho de tomate e macarrão
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