quarta-feira, 20 de setembro de 2017

O grafite das ruas agora também está na escola

O grafite das ruas agora também está na escola
Conhecer as técnicas dessa manifestação e destacá-la como arte urbana e contemporânea é oportunidade de discutir a estética das cidades e as intervenções do artista no patrimônio público


Ao observar as referências, os alunos da EMEF 25 de Julho ampliaram o repertório e analisaram as características de vários grafiteiros.


Há pouco tempo, o grafite era considerado sinônimo de pichação e não ganhava espaço nas discussões sobre arte. Quando foi criado, na década de 1970, fazia parte do hip-hop, movimento cultural que envolvia música (o rap e o hip-hop) e dança (a street dance). Isso ocorreu na periferia de Nova York, se espalhou pelo mundo e manteve a característica de expressão de rua dos centros urbanos. 

A qualidade estética de artistas que começaram sua carreira grafitando, caso do norte-americano Jean-Michel Basquiat (1960-1988), chamou a atenção de historiadores e curadores de museus, que passaram a inserir obras deles em algumas exposições. Ainda é possível notar as semelhanças entre pichação e grafite - já que ambos usam tinta látex ou spray para pintar, têm como suporte os muros ou paredes, e como temas mais comuns, a denúncia, a crítica ou a contestação. Mas no grafite as técnicas geralmente são mais apuradas e lançam mão de efeitos e de cores que a pichação não contempla. Além dos grafiteiros Osgemeos, dois irmãos que fazem sucesso no mundo todo, outros nomes também compõem o cenário atual brasileiro e são referências dessa arte, como Carlos Dias, Daniel Melim, Titi Freak e Zezão. 

Olhar o entorno, experimentar e deixar uma marca na escola 

Falar sobre a história dessa manifestação, apresentar o trabalho dos grafiteiros, discutir sobre o aspecto da legalidade e do uso do espaço coletivo gera discussões riquíssimas na escola. José Minerini Neto, da Universidade Anhembi Morumbi, na capital paulista, indica ainda a discussão sobre outras experiências. São as histórias dos artistas Banksy e Princess Hijab, que assinam grafites, mas não revelam sua identidade real. Banksy pinta sobre questões políticas em Londres e Hijab atua em Paris, desenhando um véu islâmico sobre anúncios. 

Interessado em trabalhar os diversos aspectos do tema com os alunos do 6º ao 9º ano, que estudam no período integral da EMEF 25 de Julho, em Campo Bom, a 57 quilômetros de Porto Alegre, o professor de Arte Jasom Souza implementou oficinas de grafite no contraturno. "Há pinturas nos muros ao redor da escola e em toda a cidade. Achei que era preciso discutir sobre isso", explica. Ele elaborou um projeto com pesquisas, estudos da técnica e - para a alegria dos estudantes - grafites na escola. 


Para Erinaldo Alves do Nascimento, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o trabalho em classe pode ser iniciado com base em duas perguntas: "Desde quando as paredes ou os muros são usados como suporte de uma criação visual?" e "Quando o grafite passou a ser considerado modalidade de arte?". Com isso, além de aprenderem que essa arte não foi bem-vista na época de sua criação, os jovens podem ser apresentados ao muralismo - movimento importante no modernismo brasileiro e latino-americano que usava o muro como suporte e tem como protagonistas o brasileiro Di Cavalcanti (1897-1976) e o mexicano Diego Rivera (1886-1957). Outra forma de encaminhar o trabalho pode incluir entrevistas com pedestres e proprietários de imóveis que tiveram os muros de casa desenhados, assim como uma conversa com grafiteiros e pichadores locais. "É o momento de dialogar sobre as diferentes propostas que existem, chamando a atenção dos estudantes para o diálogo entre imagens, espaços e elementos da arquitetura", indica Marisa Szpigel, coordenadora de Arte da Escola da Vila, na capital paulista. 
É essencial também incluir na discussão a experiência dos adolescentes. Muitos deles podem ser pichadores ou grafiteiros, ter contato com alguns ou ainda ter uma posição a respeito do assunto, o que enriquece a discussão com informações atuais e contextualizadas. Por fim, não deixe de apresentar referências. "É uma oportunidade para que o grafite ganhe outro status e todos ampliem suas referências de arte por meio de uma linguagem que já nos é tão próxima", defende Mirca Bonano, coordenadora do Prêmio Arte na Escola Cidadã.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Biografia e obras do artista Vik Muniz - 7º A - EMEF Theo Dutra

Vik Muniz
Artista plástico brasileiro

Biografia de Vik Muniz


Vik Muniz (1961) é um artista plástico brasileiro, fotógrafo e pintor, é conhecido por usar materiais inusitados em suas obras, como lixo, açúcar e chocolate.
Vik Muniz (Vicente José de Oliveira Muniz) (1961) nasceu em São Paulo, no dia 20 de dezembro de 1961. Formou-se em Publicidade na Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP, em São Paulo. Em 1983, mudou-se para Nova York.
A partir de 1988, começou a desenvolver trabalhos que faziam uso da percepção e representação de imagens usando diferentes técnicas, a partir de materiais como o açúcar, chocolate, catchup, gel para cabelo e lixo. Naquele mesmo ano, Vik Muniz criou desenhos de fotos que memorizou através da revista americana Life. Muniz fotografou os desenhos e a partir de então, pintou-as para conferir um ar de realidade original. A série de desenhos foi denominada “The Best of Life”.
Vik Muniz fez trabalhos inusitados, como a cópia da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, usando manteiga de amendoim e geleia, como matéria prima. Com calda de chocolate, pintou o retrato do pai da psicanálise, Sigmund Freud. Muniz também recriou muitos trabalhos do pintor francês Monet.
Em 2005, Vik lançou um livro denominado “Reflex - A Vik Muniz Primer”, contendo uma coleção de fotos de seus trabalhos já expostos. Uma de suas exposições mais comentadas foi denominada “Vik Muniz:Reflex”, realizada no University of South Florida Contemporary Art Museum, também exposta no Seattle Art Museum Contemporary e no Art Museum em Nova York.
O processo de trabalho de Vik Muniz consiste em compor imagens com os materiais, normalmente perecíveis, sobre uma superfície e fotografá-las, resultando no produto final de sua produção. As fotografias de Vik fazem parte de acervos particulares e também de museus de Londres, Los Angeles, São Paulo e Minas Gerais.
Em 2010, foi produzido um documentário intitulado “Lixo Extraordinário” sobre o trabalho de Vik Muniz, com catadores de lixo de Duque de Caxias, cidade localizada na área metropolitana do Rio de Janeiro. A filmagem recebeu um prêmio no festival de Berlim na categoria Anistia Internacional e no Festival de Sundance.
O artista também se dedicou a fazer trabalhos de maior porte. Um deles foi uma série de Imagens das Nuvens, a partir da fumaça de um avião, e outras feitas na terra, a partir do lixo.
No dia 7 de setembro de 2016, na abertura dos "Jogos Paralímpicos Rio 2016", Vik Muniz, um dos diretores da cerimônia, criou uma obra de arte formada por peças de um quebra-cabeça que eram levadas por cada delegação, com o nome do país de um lado e a foto dos atletas do outro. Cada peça era colocada no centro do palco do Maracanã, e com a colocação da última peça, pelo artista, formou-se um enorme coração que começou a pulsar com o uso de projeção de luzes. A obra de arte fez referência ao conceito central da cerimônia resumido na frase: “O coração não conhece limites”.

O mais recente trabalho de Vik Muniz, são os 37 mosaicos que decoram as paredes internas do novo trecho do metrô de Nova Iorque, que liga a Rua 72 à Segunda Avenida. Inaugurado em dezembro de 2016, a obra, que durou três anos para ser concluída, explora dos diversos tipos de frequentadores do metrô de Nova Iorque.

Abertura da novela Passione

Montagem da imagem, novela Passione


Autoretrato Vik Muniz

John Lennon, grãos de café

Imagem feita com fotos garimpadas de albúns

Jardim Gramacho


Morte de Marat

Jackson Pollock 

Banjo, novela Passione

Medusa, molho de tomate e macarrão










Abertura - "Passione", Vik Muniz - 7º A TCA

TCA 7º A, é muito importante vocês assistirem este vídeo também.




Viva bem, Sorria sempre, Ame muito - Recados e Imagens para orkut, facebook, tumblr e hi5

Balde monstro