segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Arte conceitual e Hiper Realismo

pop art documental

Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires comemora dez anos

Em comemoração à data, mostra reúne obras de peso. Entre as principais, está Abapuru, de Tarsila do Amaral, símbolo do movimento antropofágico.
Délis Ortiz Buenos Aires


Para celebrar os dez anos de existência, o Malba (Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires) montou uma retrospectiva das últimas dez décadas de arte na região. Entre as 500 obras da mostra, estão telas de Diego Rivera, Frida Kahlo, Candido Portinari e Tarsila do Amaral.
No princípio, o Malba era o acervo de um dono só, mas ele decidiu dividir seu tesouro com todo mundo. Com a ajuda de amigos do museu, doações e patrocínios, hoje o museu tem mais de 500 obras, o dobro de quando começou. Sem contar as exposições temporárias, como a do venezuelano Carlos Cruz-Diez, o artista que explora a cor, mas não usa tinta. Para ver sua obra é preciso fazer movimentos e, assim, descobrir as cores, como se fossem vivas, seguindo a dinâmica do tempo e do espaço. No verão tropical, por exemplo, faz muito calor e se cria o fenômeno da difração. Ao cair do sol, tudo fica vermelho, laranja, intenso.
É a diversidade cultural de nossa América pintada, esculpida, desenhada, colada e fotografada. A retrospectiva montada começa pelos movimentos de modernismo e vanguarda, com obras do peso de Abapuru, de Tarsila do Amaral, símbolo do movimento antropofágico.
Outra marca brasileira, Festa de São João, de Cândido Portinari, também está lá. E tem mais: o contexto político dos anos 30, com ditadura, em Manifestação; o autorretrato de Frida Khalo dando asas à imaginação dentro do surrealismo; obras de Diego Rivera e Di Cavalcanti.
Entre todas essas obras, o fundador do Malba, Eduardo Constantini, confessa que Abapuru é o estandarte do museu. Ele foi arrematado em um leilão em Nova York, nos anos 90, por mais de US$ 2 milhões. Empresários brasileiros já lhe ofereceram 15 vezes mais pela obra, mas o museu não pode vender. Para voltar à terrinha, só se abrirmos um Malba no Brasil. "A oferta que eu havia feito e que faço ao Brasil é por um Malba no Rio de Janeiro ou em São Paulo. Aí, levo Abapuru de volta ao Brasil", promete.

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Balde monstro