segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Arte Moderna



Introdução 

Em oposição às formas clássicas, a arte moderna surgiu no final do século XIX em várias expressões artísticas como, por exemplo, pintura, escultura, literatura, arquitetura, fotografia e música. Embora não haja consenso sobre a datação deste período, muitos especialistas em arte consideram que o movimento vai até a década de 1970.
Arte Moderna é um termo que se refere às expressões artísticas surgidas no final do século XIX, que se estenderam até a metade do século XX.
Na arte moderna vê-se a influência da Revolução Industrial, das máquinas a vapor, do aumento das velocidades, da fotografia, do cinema, do avião, do estudo da mente entre outros elementos que contribuíram para a mudança do pensamento e das atitudes.
Como resultado, os principais movimentos artísticos voltaram-se para três correntes, a saber:

·         Estilo: os artistas buscaram o rompimento das regras na busca de um novo estilo capaz de expressar a vida moderna. Os movimentos mais destacados são: Fauvismo, FuturismoCubismoEscola de Paris entre outros.
·         Mente: artistas experimentalistas declararam que o objetivo da arte não era o da simples representação do visível, mas a expressão interior da emoção e da sensibilidade. Os movimentos mais destacados são: SimbolismoExpressionismoSuprematismo, DadaísmoSurrealismo entre outros.
·         Funçãodesignersilustradores e arquitetos passaram a se preocupar com a funcionalidade da arte, sem o descuido da forma, sendo o modo de vida das pessoas a maior preocupação. Os movimentos mais destacados são: Arts & craftsArt NoveauConstrutivismo, BauhausDe StijlArte DecoEstilo internacional entre outros.

Considerado a priori como uma iniciativa eminentemente europeia, a arte moderna foi introduzida na América durante a I Guerra Mundial, quando um número de artistas de Montmartre e Montparnasse bairros de ParisFrança fugiram do conflito. Francis Picabia (18791954), foi o responsável por trazê-la para a cidade de Nova York.

Os impressionistas, primeiros pintores modernos, geralmente escolhiam cenas de exteriores como temas para suas obras: paisagens, pessoas humildes, etc.   

Principais movimentos e correntes artísticas da Arte Moderna:
- Impressionismo
- Pós-impressionismo
- Fauvismo,
- Cubismo
- Expressionismo
- Surrealismo
- Concrestismo
- Futurismo
- Pop Art

Características da Arte Moderna 

"Mademoiselles D'Avignon", Picasso


Objetivando romper com os padrões antigos, os artistas modernos buscam constantemente novas formas de expressão e, para isto, utilizam recursos como cores vivas, figuras deformadas, cubos e cenas sem lógica. O marco inicial do movimento modernista brasileiro foi à realização da Semana de Arte Moderna de 1922, onde diversos artistas plásticos e escritores apresentaram ao público uma nova forma de expressão. Este evento ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo. 
Não foi fácil para estes artistas serem aceitos pela crítica que já estava acostumada com padrões estéticos bem definidos, mas, aos poucos, suas exposições foram aumentando e o público passou a aceitar e entender as obras modernistas. 
A Arte Moderna está exposta em muitos lugares, em São Paulo ela pode ser vista no Museu de Arte Moderna, nas Bienais e também em outras formas de exposições que buscam estimular esta forma de expressão. 

Artistas brasileiros

Destacam-se como artistas modernistas brasileiros: Di Cavalcanti, Vicente do Rêgo, Anita Malfatti, Lasar Segall, Victor Brecheret, Tarsilla do Amaral e Ismael Nery.

Artistas estrangeiros

Destacam-se como artistas modernistas brasileiros: Pablo Picasso, Matisse, Mondrian e Kandinsky .

"Mulheres no espelho", Picasso


terça-feira, 9 de setembro de 2014

O período colonial e imperial brasileiro

Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500, óleo sobre tela de Oscar Pereira da Silva, 1902.

Para começar, vamos abordar os primeiros sujeitos de nossa história, os indígenas. Entre os povos originais que viviam no Brasil podemos citar os aimorés, caetés, canindés, carijós, cariris, charrúas, guaranis, omáguas, potiguares, tamoios, tucujús, tupinambás e tupiniquins. Estimativas da Fundação Nacional do Índio (Funai) indicam que, na época da chegada dos portugueses, havia no Brasil até 10 milhões de índios. Hoje este número não totaliza nem 1 milhão.
A conquista do território brasileiro deu-se à força, com a dominação e o extermínio de várias tribos indígenas. O choque entre nativos e europeus provocou severas perdas dos dois lados. A prática da escravidão indígena não era permitida pela Igreja, uma determinação da bula Veritas Ipsa, de 1537, emitida pelo papa Paulo III. No entanto, as determinações das bulas papais raramente chegavam aos ouvidos dos colonos. Brechas legais como o “apresamento por guerra justa” eram recursos comuns para escravizar nativos.

A vida nas colônias, o cotidiano e até a resistência dos povos indígenas contra os europeus é bem documentada. As missões jesuíticas, além de seu objetivo religioso, eram valiosos instrumentos de observação e registro da vida colonial. Cartógrafos, linguistas, escribas, professores, os padres José de Anchieta e Antônio Vieira deixaram uma vasta contribuição documental para compreendermos o passado colonial do Brasil.
Escravidão e diáspora africana
Quando falamos em escravidão logo pensamos nos navios negreiros superlotados, no comércio desumano e cruel de escravos, nos capitães-do-mato que perseguiam os negros fugitivos, em Quilombos e Zumbi dos Palmares. É lamentável que tudo isso tenha sido uma realidade. Pela mesma razão, é importante não esquecer esses fatos e personagens.
Laurent Deroy /Biblioteca Nacional – 1797/1886

O Brasil foi o país americano que mais praticou a escravidão em larga escala e manteve o regime escravocrata por mais tempo. Além das necessidades financeiras, os senhores de escravos justificavam essa prática sob uma visão “paternalista”: o dono de escravos se consideraria responsável por “civilizar” o “selvagem” africano e, talvez, “salvar” sua alma por meio da conversão cristã. O juízo de valor, para o europeu, era claro: humano era apenas o branco e cabia ao negro “subir” à mesma condição.
Na diáspora africana, aquelas pessoas foram arrancadas para sempre de suas famílias, de suas aldeias e de sua terra. Num período de dois séculos (sobretudo entre 1550 e 1780), calcula-se que perto de 4 milhões de africanos foram trazidos à força para o Brasil. Desse total, por volta de 3 milhões chegaram apenas no século 18, auge do ciclo da cana-de-açúcar no Nordeste e do ouro em Minas Gerais.

Ana Mae Barbosa parte 1

História do Ensino da Arte no Brasil

Museu Afro Brasil: artes plásticas

Neste vídeo, você vai conhecer uma parte do núcleo Artes Plásticas que integra o acervo do Museu Afro Brasil, em São Paulo. Neste núcleo estão quadros, esculturas e instalações de artistas negros brasileiros, representantes do período barroco, da arte acadêmica, moderna e contemporânea.





Museu Afro Brasil: África, diversidade e permanência

Vídeo sobre o núcleo "África" que integra o acervo do Museu Afro Brasil, em São Paulo. Neste núcleo estão expostos esculturas, máscaras e objetos produzidos por diferentes povos africanos.





Os segredos das máscaras africanas


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Balde monstro