segunda-feira, 21 de março de 2016

9º A - EMEF THEO DUTRA - PROFª MARISA - ARTE

TRABALHO BIMESTRAL DE ARTE        -      PEDIDO  EM 21/03/16  

  • CRIAR 20 PERGUNTAS COM RESPOSTAS E IMAGENS;
  • ENTREGAR ATÉ 04/04/16;
  • RESPEITE A DATA DE ENTREGA.


GRAFITE

O grafite surgiu na década de 1970, em Nova Iorque, quando alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade. Essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.
A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes. Existem relatos e vestígios dessa arte desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.






















O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.

Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão desde tradicionais latas de spray até o látex.

Grafiteiros são confundidos com pichadores.



Para muitos o grafite é apenas uma pichação evoluída, para outros uma modalidade de arte urbana.
Além dos muros, grafiteiros e pichadores aparecem na mídia impressa, falada e também ocupam seu espaço na internet; em blogs, sites de relacionamentos e portais, contudo, a exposição não tem ajudado muito a diminuir a confusão quando se fala de ambos.
A utilização de um muro ou qualquer espaço público, sem autorização é pichação. Seja numa demonstração mais elaborada ou simplesmente em frases muitas vezes incompreensíveis.
Para os pichadores, pichação também é arte, a escolha irreverente do local é apenas uma forma a mais de contestação. Quanto mais perigoso, quanto mais alto, quanto mais proibido melhor.
Pichação é escrever em muros, paredes e postes, através de palavras cifradas, que juntas formam um alfabeto excêntrico e pouco legível, em geral evidenciam habilidade em escrever esses símbolos, mas sem preocupação plástica e está associada a vandalismo e marginalidade, não há como negar.
A pichação também é utilizada para demarcação de territórios entre grupos.
Em geral, a convivência entre grafiteiros e pichadores é pacífica. Muitos grafiteiros foram pichadores no passado, e os pichadores não interferem sobre paredes grafitadas.
O grafite (do italiano graffiti, plural de graffito) é o nome dado às inscrições feitas em paredes. Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade – normalmente em espaço público.
O grafite traz suas raízes na Roma antiga, lá os cidadãos também escreviam em muros e nas suas próprias casas, tem seu caráter contestador e irreverente, mas baseia seus preceitos em desenhos e formas coloridos e elaboradas, também com intenções críticas, manifestam seu conteúdo artístico.
O grafite, assim como a pichação, reflete a realidade das ruas.
O grafite é uma forma de linguagem mais elaborada, feita, a maioria das vezes, durante o dia e com autorização. É feito em murais e paredes de grande metragem, levando a cor e a vida em diversos pontos da cidade, fazendo dela uma galeria de arte em céu aberto.
Os grafiteiros se respeitam entre si. Todos admiram a arte um do outro, sem essa de marcação de território. A paixão de pintar pela cidade é o que marca.

Principais termos e gírias utilizadas nessa arte;

 Grafiteiro/writter: o artista que pinta.
•Bite: imitar o estilo de outro grafiteiro.
 Crew: é um conjunto de grafiteiros que se reúne para pintar ao mesmo tempo.
 Tag: é a assinatura de grafiteiro.
 Toy: é o grafiteiro iniciante.
 Spot: lugar onde é praticada a arte do grafitismo.

Pichação ou Pixação é o ato de escrever ou rabiscar sobre muros, fachadas de edificações, asfalto de ruas oumonumentos, usando tinta em spray aerossol, dificilmente removível, estêncil ou mesmo rolo de tinta.





No geral, são escritas frases de protesto ou insulto, assinaturas pessoais ou mesmo declarações de amor, embora a pichação seja também utilizada como forma de demarcação de territórios entre grupos – às vezes gangues rivais. Por isso difere-se do grafite, uma outra forma de inscrição ou desenho, tida como artística.

No Brasil, existe uma diferença entre o grafite e a pichação. Ambas tendem a alimentar discussões acerca dos limites da arte, sobre arte livre ou arte-mercadoria, liberdade de expressão, sobre Pollock, Rothko e Basquiat3 .
O grafite, em princípio, é bem mais elaborado e de maior interesse estético, sendo socialmente aceito como forma de expressão artística contemporânea, respeitado e mesmo estimulado pelo Poder Público. Já a pichação é considerada essencialmente transgressiva, predatória, visualmente agressiva, contribuindo para a degradação da paisagem, vandalismo desprovido de valor artístico ou comunicativo. Costumam ser enquadradas nessa categoria as inscrições repetitivas, bastante simplificadas e de execução rápida, basicamente símbolos ou caracteres um tanto hieroglíficos, de uma só cor, que recobrem os muros das cidades. A pichação é, por definição, feita em locais proibidos e à noite, em operações rápidas, sendo tratada como ataque ao patrimônio público ou privada, e, portanto, o seu autor está sujeito a prisão e multa. O grafite atualmente tende a ser feito em locais permitidos ou mesmo especialmente destinados à sua realização.
Em geral, a convivência entre grafiteiros e pichadores é pacífica. Muitos grafiteiros foram pichadores no passado, e os pichadores não interferem sobre paredes grafitadas e vice versa.

Restrições a venda de sprays

A venda de tintas em embalagens aerossol, conhecido como spray foi proibida em 26 de maio de 2011 para menores de 18 anos de idade. A nova legislação sobre a venda desse material foi definida pela 12.408, sancionada pela presidente Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial na mesma data. Para compras em território nacional, Será necessário apresentar documento comprovando ser maior de 18 anos. Comerciantes terão, ainda, que colocar a identidade do comprador na nota fiscal. As embalagens das tintas virão com o aviso: “Pichação é crime”. O grafite, no entanto é permitido. Foi realizada uma alteração em uma lei de 1998, que agora determina que “a prática do grafite realizada com o objetivo de valorizar o patrimônio público e privado mediante manifestação artística” com autorização do proprietário é legal. 

Crime ambiental

No Brasil, a pichação é considerada vandalismo e crime ambiental, nos termos do artigo 65 da Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais), que estipula pena de detenção de 3 meses a 1 ano, e multa, para quem pichar, grafitar ou por qualquer meio conspurcar edificação ou monumento urbano .
Todavia, os juízes vêm adotando a aplicação de penas alternativas, como o fornecimento de cestas básicas a entidades filantrópicas ou a prestação de serviços comunitários pelo infrator. Em Porto Alegre, por outro lado, policiais procuram enquadrar os pichadores também em formação de quadrilha, possibilitando penas maiores.

Em São Paulo

A grafia da pichação de São Paulo destaca-se por letras grandes e na vertical, com curvas e detalhes que fazem o diferencial de cada pichação (grafada com "x") e conhecida como pixo ou tag reto.

Eventos notórios

Juneca e Cão Fila

Nos anos de 1970-1980, algumas pichações se tornaram bem conhecidas em São Paulo por serem pioneiras e vistas em várias partes da cidade, despertando a curiosidade das pessoas: "Cão Fila" (que às vezes era acompanhada de "Km 26") e "Juneca" (que depois passou a contar com a assinatura do parceiro "Pessoinha") Cão Fila era de Tozinho, um proprietário de um canil no km 26 da Estrada do Alvarenga, em São Bernardo do Campo e Juneca se tornou nos anos seguintes um grafiteiro conhecido.

Celacanto provoca maremoto

O título do episódio National Kid Contra os Seres Abissais, do seriado japonês National Kid, patrocinada pelaNational Electronics Inc (atual Panasonic) e exibido pela televisão brasileira, durante a década de 1960), deu origem a uma famosa pichação.
No filme, um sinistro oceanógrafo adverte um grupo de garotos: "Não se aventurem nas profundezas dos oceanos. O celacanto quando se enfurece emite grandes ondas de ódio". A frase, Celacanto provoca maremoto,aparentemente enigmática, tornou-se onipresente nos muros do Rio de Janeiro, em 1977. O autor da pichação era o jornalista carioca Carlos Alberto Teixeira , então com dezessete anos. Na mesma época, havia outra pichação, o Lerfá Mu. Os dois pichadores estudavam na PUC-Rio e inicialmente eram rivais. Inspirado nestas pichações foi lançado, em 1979, o filme Lerfá Mu escrito e dirigido por Carlos Frederico Rodrigues.
Na mesma época, a frase inspirou a ação de um hacker, que sabotou o computador de Instituto Militar de Engenharia, um IBM 1130, substituindo a função raiz quadrada (SQRT, square root) por outra, de mesmo nome. A nova função calculava normalmente a raiz quadrada, mas, como brinde, a cada dez frases impressas, uma era "Celacanto Provoca Maremoto", Coelacantus agitat mare ou similares.

28a Bienal Internacional de Arte de São Paulo

Uma jovem foi presa, no dia 26 de outubro de 2008, por usar tinta para pichar as paredes internas do 2° piso do prédio do pavilhão, onde acontecia a 28.ª edição da Bienal.
A jovem, de 23 anos, ficou presa por mais de 50 dias por ter participado de uma invasão ao prédio pelada, em 26de outubro de 2008, com outras 40 pessoas17 que picharam o andar vazio da mostra – um espaço teoricamente aberto a intervenções artísticas livres. Como não tem renda, endereço fixo nem ocupação definida, Caroline Pivetta da Mota ficou na cadeia por quase dois meses.
O fato gerou várias manifestações e reativou a polêmica sobre o acesso à justiça pelos mais pobres, com a inevitável comparação aos casos de crimes de "colarinho branco", nos quais cidadãos mais abonados respondem a seus processos em liberdade. O ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH), Paulo de Tarso Vannuchi, disse, durante a 11ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos, em 15 de dezembro, que compara o caso do banqueiro Daniel Dantas com o de Caroline:
“A jovem está presa há 50 dias por ter pichado uma sala da Bienal. Infelizmente, Daniel Dantas ficou preso por muito menos tempo”, afirmou o ministro. 
Também o ministro da Cultura, Juca Ferreira, pediu a liberação da moça, considerando a desproporcionalidade entre o delito e a punição – embora se declare contra a pichação.
Caroline Pivetta passou 50 dias na Penitenciária Feminina Sant’Ana, no Carandiru, depois de três dias no 36º Distrito Policial, localizado no bairro do Paraíso, emSão Paulo. Foi libertada em 19 de dezembro de 2008, por determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo. Em liberdade provisória, deve aguardar o julgamento do mérito do habeas-corpus, em audiência marcada para o dia 17 de fevereiro de 2009. Foi denunciada pelo Ministério Público sob a acusação de associação amilicianos para destruir as dependências de prédio público, isto é, formação de quadrilha e deterioração ou destruição de bens protegidos por lei. Se condenada, poderá ficar presa entre um e dois anos, estando ainda sujeita ao pagamento de multa.

Ataque ao Cristo Redentor

Na madrugada de 15 de Abril de 2010, o monumento do Cristo Redentor, uma das novas sete maravilhas do mundo, foi vandalizada por pichadores. Os pichadores Aids, Zabo e Lub da Crew DP (Dopados e Perversos) e I (Irreverentes), da zona oeste, reivindicaram a autoria das pichações.
No momento do vandalismo, as câmeras de segurança estavam desligadas, e por conta das chuvas, o monumento ficou isolado após deslizamentos interditarem o bondinho do Corcovado e as principais vias que levam à estátua. O monumento vinha passando em uma reforma e os pichadores usaram os andaimes para chegar até o topo. Em 1991, pichadores de São Paulo já haviam atacado o Cristo de uma forma mais sutil em seu rodapé.
Os pichadores fizeram uma espécie de protesto e colocaram em pauta o caso de uma engenheira chamada Patrícia que teve uma estranha morte e que até hoje não foi solucionada.
Ao se entregar, o pintor de paredes Paulo Souza dos Santos, de 28 anos, afirmou que não esperava que seu ato ganhasse tanta repercussão: “Foi só um protesto para alertar sobre pessoas desaparecidas”, tentou justificar.

Formação de quadrilha em Belo Horizonte

Em Belo Horizonte, a prisão preventiva de um grupo de oito pichadores (Goma, Lic, Lisk, Arke, Zero, Sadok, Fama e Ranex) autodenominados "Os Piores de Belô" causou grande repercussão, no dia 24 de agosto de 2010, em virtude de terem sido indiciados pela prática de formação de quadrilha, crime com pena cominada de 1 a 3 anos de reclusão (Código Penal, art. 288). A linha dura com os pichadores na capital mineira ocorre em função do trabalho conjunto da Polícia Civil, Prefeitura (que criou o Movimento Respeito por BH), Ministério Público, Judiciário e órgãos da Defesa Social, todos focados na limpeza estética da cidade para receber jogos da Copa do Mundo de 2014. Tal ato gerou manifestos pedindo a liberdade dos Piores de Belô.



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Balde monstro