terça-feira, 9 de setembro de 2014

O período colonial e imperial brasileiro

Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500, óleo sobre tela de Oscar Pereira da Silva, 1902.

Para começar, vamos abordar os primeiros sujeitos de nossa história, os indígenas. Entre os povos originais que viviam no Brasil podemos citar os aimorés, caetés, canindés, carijós, cariris, charrúas, guaranis, omáguas, potiguares, tamoios, tucujús, tupinambás e tupiniquins. Estimativas da Fundação Nacional do Índio (Funai) indicam que, na época da chegada dos portugueses, havia no Brasil até 10 milhões de índios. Hoje este número não totaliza nem 1 milhão.
A conquista do território brasileiro deu-se à força, com a dominação e o extermínio de várias tribos indígenas. O choque entre nativos e europeus provocou severas perdas dos dois lados. A prática da escravidão indígena não era permitida pela Igreja, uma determinação da bula Veritas Ipsa, de 1537, emitida pelo papa Paulo III. No entanto, as determinações das bulas papais raramente chegavam aos ouvidos dos colonos. Brechas legais como o “apresamento por guerra justa” eram recursos comuns para escravizar nativos.

A vida nas colônias, o cotidiano e até a resistência dos povos indígenas contra os europeus é bem documentada. As missões jesuíticas, além de seu objetivo religioso, eram valiosos instrumentos de observação e registro da vida colonial. Cartógrafos, linguistas, escribas, professores, os padres José de Anchieta e Antônio Vieira deixaram uma vasta contribuição documental para compreendermos o passado colonial do Brasil.
Escravidão e diáspora africana
Quando falamos em escravidão logo pensamos nos navios negreiros superlotados, no comércio desumano e cruel de escravos, nos capitães-do-mato que perseguiam os negros fugitivos, em Quilombos e Zumbi dos Palmares. É lamentável que tudo isso tenha sido uma realidade. Pela mesma razão, é importante não esquecer esses fatos e personagens.
Laurent Deroy /Biblioteca Nacional – 1797/1886

O Brasil foi o país americano que mais praticou a escravidão em larga escala e manteve o regime escravocrata por mais tempo. Além das necessidades financeiras, os senhores de escravos justificavam essa prática sob uma visão “paternalista”: o dono de escravos se consideraria responsável por “civilizar” o “selvagem” africano e, talvez, “salvar” sua alma por meio da conversão cristã. O juízo de valor, para o europeu, era claro: humano era apenas o branco e cabia ao negro “subir” à mesma condição.
Na diáspora africana, aquelas pessoas foram arrancadas para sempre de suas famílias, de suas aldeias e de sua terra. Num período de dois séculos (sobretudo entre 1550 e 1780), calcula-se que perto de 4 milhões de africanos foram trazidos à força para o Brasil. Desse total, por volta de 3 milhões chegaram apenas no século 18, auge do ciclo da cana-de-açúcar no Nordeste e do ouro em Minas Gerais.

Ana Mae Barbosa parte 1

História do Ensino da Arte no Brasil

Museu Afro Brasil: artes plásticas

Neste vídeo, você vai conhecer uma parte do núcleo Artes Plásticas que integra o acervo do Museu Afro Brasil, em São Paulo. Neste núcleo estão quadros, esculturas e instalações de artistas negros brasileiros, representantes do período barroco, da arte acadêmica, moderna e contemporânea.





Museu Afro Brasil: África, diversidade e permanência

Vídeo sobre o núcleo "África" que integra o acervo do Museu Afro Brasil, em São Paulo. Neste núcleo estão expostos esculturas, máscaras e objetos produzidos por diferentes povos africanos.





Os segredos das máscaras africanas


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Balde monstro